O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), atualmente vice-líder do governo no Senado, sinalizou uma possível ruptura com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar, apesar de sua função estratégica na articulação política, afirma estar sendo ignorado pelo Planalto e enfrenta dificuldade até mesmo para ser atendido por ministros.
A tensão cresceu, segundo Kajuru, após seu principal oponente em Goiás, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), ter sido, na sua avaliação, privilegiado com mais repasses federais e até com a nomeação de Abelardo Vaz Filho para comandar a Codevasf no estado.
“Ou Lula resolve a situação — que eu não aceito ser inferior a inimigo meu e dele — ou acaba tudo”, disparou o senador, demonstrando frustração com o tratamento recebido. “Me sinto traído.”
Kajuru acredita que aliados do PT estariam tentando desgastar sua imagem junto ao presidente, insinuando que ele estaria defendendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento sobre a tentativa de golpe investigada pelo STF, além de demonstrar apreço público ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
“Fiz (defesa de Bolsonaro) quando perguntaram para mim se eu comemorei quando ele se tornou réu. Não comemorei, porque ele nunca me fez mal e sempre me tratou bem. Me atendia na primeira chamada de celular. O Lula nem atende. Tenho que ligar para o ajudante de ordens”, relatou.
Sobre Caiado, Kajuru afirma que sua postura nunca foi motivo de atrito: “Nunca reclamou dos meus elogios ao presidente.”
O parlamentar ainda relembrou sua ligação histórica com Lula, que remonta à campanha presidencial de 1989. Segundo ele, a amizade começou quando subiu em um palanque petista, o que lhe custou o emprego na emissora em que trabalhava à época. “São 35 anos de amizade”, pontuou.
Questionado sobre os ministros que não retornariam seus contatos, Kajuru mencionou Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes) e Margareth Menezes (Cultura), indicando um sentimento de isolamento no núcleo do governo.
“Lá no plenário, vários senadores vêm falar comigo que é melhor ser inimigo do Lula que aliado dele nesse atual governo. Ao contrário do Lula que recebia senadores, deputados, empresários, jornalistas toda semana na casa dele, no Palácio do Planalto, todo sábado um almoço… Era outro Lula”, lamentou, comparando o atual governo com os mandatos anteriores do petista, entre 2003 e 2010. E mais: Governo Lula não desistiu de extraditar Oswaldo Eustáquio. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Veja)
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O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), atualmente vice-líder do governo no Senado, sinalizou uma possível ruptura com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O parlamentar, apesar de sua função estratégica na articulação política, afirma estar sendo ignorado pelo Planalto e enfrenta dificuldade até mesmo para ser atendido por ministros.
A tensão cresceu, segundo Kajuru, após seu principal oponente em Goiás, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), ter sido, na sua avaliação, privilegiado com mais repasses federais e até com a nomeação de Abelardo Vaz Filho para comandar a Codevasf no estado.
“Ou Lula resolve a situação — que eu não aceito ser inferior a inimigo meu e dele — ou acaba tudo”, disparou o senador, demonstrando frustração com o tratamento recebido. “Me sinto traído.”
Kajuru acredita que aliados do PT estariam tentando desgastar sua imagem junto ao presidente, insinuando que ele estaria defendendo o ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento sobre a tentativa de golpe investigada pelo STF, além de demonstrar apreço público ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).
“Fiz (defesa de Bolsonaro) quando perguntaram para mim se eu comemorei quando ele se tornou réu. Não comemorei, porque ele nunca me fez mal e sempre me tratou bem. Me atendia na primeira chamada de celular. O Lula nem atende. Tenho que ligar para o ajudante de ordens”, relatou.
Sobre Caiado, Kajuru afirma que sua postura nunca foi motivo de atrito: “Nunca reclamou dos meus elogios ao presidente.”
O parlamentar ainda relembrou sua ligação histórica com Lula, que remonta à campanha presidencial de 1989. Segundo ele, a amizade começou quando subiu em um palanque petista, o que lhe custou o emprego na emissora em que trabalhava à época. “São 35 anos de amizade”, pontuou.
Questionado sobre os ministros que não retornariam seus contatos, Kajuru mencionou Rui Costa (Casa Civil), Renan Filho (Transportes) e Margareth Menezes (Cultura), indicando um sentimento de isolamento no núcleo do governo.
“Lá no plenário, vários senadores vêm falar comigo que é melhor ser inimigo do Lula que aliado dele nesse atual governo. Ao contrário do Lula que recebia senadores, deputados, empresários, jornalistas toda semana na casa dele, no Palácio do Planalto, todo sábado um almoço… Era outro Lula”, lamentou, comparando o atual governo com os mandatos anteriores do petista, entre 2003 e 2010. E mais: Governo Lula não desistiu de extraditar Oswaldo Eustáquio. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução redes sociais; Fonte: Veja)
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