Lacombe chama a atenção para o ‘despertar ‘parcial’ da imprensa

Em um vídeo recente publicado em seu canal no YouTube, o jornalista Luís Ernesto Lacombe fez uma análise contundente sobre a situação econômica do Brasil e a forma como o governo federal e parte da imprensa têm tratado o tema. Ele destacou os desafios enfrentados pelo país, incluindo aumento de juros, crescente endividamento das famílias e o papel da comunicação governamental.

Segundo Lacombe, a situação é tão delicada que até mesmo “a assessoria de imprensa do governo federal teve que admitir que a economia está em um estado muito, mas muito delicado”, referindo-se a um grupo de mídia específico.

Ele observou que a imprensa, ainda que de forma tímida, parece estar retomando sua postura crítica. “Nem todas as narrativas lançadas pelo Brasil do PT serão propagadas mais com submissão e felicidade”, afirmou.

Críticas à gestão econômica
Lacombe citou editoriais recentes de veículos importantes da mídia, como a Veja, Folha de S.Paulo e Estadão, que apontaram o agravamento da crise econômica. Ele destacou o título de um artigo da Veja: “Banco Central adverte: era crise, agora é emergência econômica”. O jornalista ressaltou que, segundo a publicação, os juros praticados no governo Lula já estão no mesmo patamar da crise de Dilma Rousseff, com impactos diretos no poder de compra da população mais pobre.

Em outro trecho, ele mencionou um editorial da Folha, que apontou que, apesar dos esforços do Banco Central, a crise não será evitada sem mudanças na política econômica: “BC faz o que é preciso, mas sozinho não impedirá crise”. Lacombe reforçou a necessidade de ações mais eficazes por parte do governo.

O jornalista também criticou a postura do governo ao lidar com o déficit fiscal. Ele relembrou a promessa inicial de zerar o déficit em 2023, que não foi cumprida: “O governo Lula tinha prometido déficit fiscal zero para este ano. Depois, mudou para o ano que vem, e agora todos devem acreditar que um déficit em torno de R$ 50 bilhões é um ótimo resultado.”

Reforma tributária e aumento de impostos
Outro ponto abordado foi a aprovação da reforma tributária no Senado, que, segundo Lacombe, piorou o texto aprovado anteriormente na Câmara. Ele destacou que o novo modelo permite que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) alcance 28,6%, o que representa um aumento significativo da carga tributária. Para ele, isso agrava a situação das famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda: “O número de famílias sem condições de pagar dívidas atrasadas chegou ao maior patamar já registrado.”

Críticas à imprensa e ex-jornalistas
Lacombe também apontou mudanças na postura de figuras importantes da imprensa ao comentar a crise. Ele ironizou a colunista Miriam Leitão, afirmando que ela tenta minimizar a gravidade da situação econômica: “Miriam destacou que o déficit fiscal em 2024 será metade do projetado pelo mercado, mas omitiu que, no último ano do governo Bolsonaro, houve superávit de mais de R$ 54 bilhões.”

Além disso, criticou comentaristas como Flávia Oliveira, da GloboNews, que, segundo ele, acusaram o Banco Central de provocar uma recessão: “Com que desfaçatez alguém omite que a decisão do BC de aumentar os juros foi unânime e que a maioria dos diretores do banco foi indicada por Lula?”

Alerta para o futuro
O jornalista concluiu seu comentário afirmando que o Partido dos Trabalhadores (PT) parece mais preocupado em mudar a comunicação do governo do que em resolver os problemas econômicos: “O partido está se movimentando, mas para melhorar a propaganda enganosa e trabalhar suas narrativas, enquanto ex-jornalistas juram que está tudo bem.”

Para Lacombe, os desafios econômicos só serão superados se o governo federal tomar medidas concretas para restabelecer a confiança nas contas públicas e reduzir o impacto da crise sobre os mais pobres. “O Brasil está em uma enrascada, e não será a comunicação ou a propaganda que resolverão esse problema”, alertou. Assista abaixo!

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Em um vídeo recente publicado em seu canal no YouTube, o jornalista Luís Ernesto Lacombe fez uma análise contundente sobre a situação econômica do Brasil e a forma como o governo federal e parte da imprensa têm tratado o tema. Ele destacou os desafios enfrentados pelo país, incluindo aumento de juros, crescente endividamento das famílias e o papel da comunicação governamental.

Segundo Lacombe, a situação é tão delicada que até mesmo “a assessoria de imprensa do governo federal teve que admitir que a economia está em um estado muito, mas muito delicado”, referindo-se a um grupo de mídia específico.

Ele observou que a imprensa, ainda que de forma tímida, parece estar retomando sua postura crítica. “Nem todas as narrativas lançadas pelo Brasil do PT serão propagadas mais com submissão e felicidade”, afirmou.

Críticas à gestão econômica
Lacombe citou editoriais recentes de veículos importantes da mídia, como a Veja, Folha de S.Paulo e Estadão, que apontaram o agravamento da crise econômica. Ele destacou o título de um artigo da Veja: “Banco Central adverte: era crise, agora é emergência econômica”. O jornalista ressaltou que, segundo a publicação, os juros praticados no governo Lula já estão no mesmo patamar da crise de Dilma Rousseff, com impactos diretos no poder de compra da população mais pobre.

Em outro trecho, ele mencionou um editorial da Folha, que apontou que, apesar dos esforços do Banco Central, a crise não será evitada sem mudanças na política econômica: “BC faz o que é preciso, mas sozinho não impedirá crise”. Lacombe reforçou a necessidade de ações mais eficazes por parte do governo.

O jornalista também criticou a postura do governo ao lidar com o déficit fiscal. Ele relembrou a promessa inicial de zerar o déficit em 2023, que não foi cumprida: “O governo Lula tinha prometido déficit fiscal zero para este ano. Depois, mudou para o ano que vem, e agora todos devem acreditar que um déficit em torno de R$ 50 bilhões é um ótimo resultado.”

Reforma tributária e aumento de impostos
Outro ponto abordado foi a aprovação da reforma tributária no Senado, que, segundo Lacombe, piorou o texto aprovado anteriormente na Câmara. Ele destacou que o novo modelo permite que a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) alcance 28,6%, o que representa um aumento significativo da carga tributária. Para ele, isso agrava a situação das famílias brasileiras, especialmente as de baixa renda: “O número de famílias sem condições de pagar dívidas atrasadas chegou ao maior patamar já registrado.”

Críticas à imprensa e ex-jornalistas
Lacombe também apontou mudanças na postura de figuras importantes da imprensa ao comentar a crise. Ele ironizou a colunista Miriam Leitão, afirmando que ela tenta minimizar a gravidade da situação econômica: “Miriam destacou que o déficit fiscal em 2024 será metade do projetado pelo mercado, mas omitiu que, no último ano do governo Bolsonaro, houve superávit de mais de R$ 54 bilhões.”

Além disso, criticou comentaristas como Flávia Oliveira, da GloboNews, que, segundo ele, acusaram o Banco Central de provocar uma recessão: “Com que desfaçatez alguém omite que a decisão do BC de aumentar os juros foi unânime e que a maioria dos diretores do banco foi indicada por Lula?”

Alerta para o futuro
O jornalista concluiu seu comentário afirmando que o Partido dos Trabalhadores (PT) parece mais preocupado em mudar a comunicação do governo do que em resolver os problemas econômicos: “O partido está se movimentando, mas para melhorar a propaganda enganosa e trabalhar suas narrativas, enquanto ex-jornalistas juram que está tudo bem.”

Para Lacombe, os desafios econômicos só serão superados se o governo federal tomar medidas concretas para restabelecer a confiança nas contas públicas e reduzir o impacto da crise sobre os mais pobres. “O Brasil está em uma enrascada, e não será a comunicação ou a propaganda que resolverão esse problema”, alertou. Assista abaixo!

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