Líder do Partido Comunista da China comemora união com o Brasil

Às vésperas da cúpula do G20, no Rio de Janeiro, o líder do Partido Comunista da China, Xi Jinping, publicou um artigo na Folha de S.Paulo, no qual falou sobre “laços de intercâmbio amigável entre chineses e brasileiros”. O texto diz que “os dois países sempre persistem em respeito mútuo e tratamento em pé de igualdade”.

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“China e Brasil têm um relacionamento que sempre fica na vanguarda dos relacionamentos entre a China e os países em desenvolvimento e possuem mecanismos governamentais de diálogo e cooperação completos”, diz a publicação na noite do sábado 16. 

Ainda no texto, o governo chinês destaca a pauta comercial bilateral está “cada vez mais aprimorada”, e que isso se deve a “esforços conjuntos”

“China e Brasil sempre persistem em benefícios mútuos, ganhos compartilhados e complementaridade, e promovem conjuntamente a modernização dos dois países”, ressalta o artigo.

O texto diz também que o país asiático é o maior parceiro comercial do Brasil por 15 anos consecutivos. É, além disso, uma das principais fontes de investimento estrangeiro. Os chineses importaram, conforme estatísticas chinesas, mais de US$ 100 bilhões do Brasil anualmente nos últimos três anos, o que representa um recorde.

Líder do Partido Comunista da China destaca ‘relação efetiva’ com Brasil

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O secretário-geral do Partido Comunista da China, Xi Jinping, e o presidente Lula durante visita do petista a Pequim – 14/04/2023 | Foto: Ricardo Stucker/PT

Segundo o governo Xi Jinping, essa cooperação de benefícios mútuos ocorre em áreas como agricultura, infraestrutura, energia e recursos naturais, desenvolvimento verde, ciência, tecnologia e inovação e finanças. A China considera essa relação como “efetiva” cheia de “impulsos vigorosos ao desenvolvimento econômico e social dos dois países”.

“De mãos dadas, os dois países cumprem seus papéis como grandes países responsáveis, promovem a multipolarização global e a democratização das relações internacionais, bem como injetam energia positiva à paz e à estabilidade mundiais”, afirma o artigo.

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