Nas eleições para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, os candidatos apoiados por grandes denominações evangélicas, como a Assembleia de Deus e a Igreja Universal do Reino de Deus, não obtiveram o resultado esperado. O pastor Silas Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, não conseguiu eleger seu candidato, e a Universal também viu sua principal aposta ficar de fora. As informações são de Berenice Seara/Tempo Real RJ.
Apesar de ser amigo do prefeito Eduardo Paes (PSD), Silas Malafaia dedicou suas energias à candidatura de Waguinho Cantor (PL) para vereador, afirmando: “Nas últimas três ou quatro eleições para prefeito no Rio, sempre me dedico a eleger vereador. Não apoio nenhum candidato.” No entanto, com apenas 9.523 votos, Waguinho ficou apenas na quarta suplência do PL, frustrando os planos de Malafaia de garantir uma cadeira na Câmara.
Já a Igreja Universal do Reino de Deus conseguiu reeleger seus dois vereadores, Tânia Bastos e Inaldo Silva, ambos pelo Republicanos, com o auxílio da máquina municipal. No entanto, a grande aposta da igreja era Deangeles Percy, ex-coordenador do grupo Arimateia no Rio, que substituiu João Mendes de Jesus na disputa. Mesmo com 17.802 votos, Percy não conseguiu se eleger, ficando na primeira suplência do PSD.
Além disso, o candidato à reeleição Eliseu Kessler (MDB), ligado à Assembleia de Deus de Madureira, também não conseguiu se reeleger, obtendo 6.175 votos.
Um resultado decepcionante para as denominações evangélicas
Essas eleições revelaram que, pelo menos desta vez, as grandes denominações evangélicas não conseguiram transferir votos suficientes para seus candidatos. O resultado foi uma participação menor do que o esperado dessas lideranças religiosas no Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal.