Presidente do Brasil pediu transformações e disse que Assembleia-Geral perdeu vitalidade; sobre as mudanças climáticas, mandatário disse que medidas são um fracasso coletivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste domingo (22) na Assembleia Geral da ONU e expressou críticas à atuação da organização e às iniciativas climáticas implementadas até o momento. Lula ressaltou que, apesar de os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serem considerados “louváveis e significativos”, ainda há uma carência de “ambição e ousadia” nas ações. Em sua intervenção, o presidente brasileiro enfatizou a importância dos objetivos que visam a proteção ambiental, a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais. “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos, e caminham para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”, disse Lula.
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Ele argumentou que a falta de ações efetivas pode comprometer o futuro do planeta e das próximas gerações. O presidente pediu uma mobilização internacional mais robusta para garantir que as promessas feitas não fiquem apenas no papel. Durante seu discurso na Cúpula do Futuro, que antecede a 79ª Assembleia Geral da ONU, Lula criticou a falta de representatividade do “sul global” no Conselho de Segurança, ressaltando que a Assembleia Geral perdeu sua “vitalidade” e que a legitimidade do Conselho é comprometida por padrões duplos. “Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas ainda assim, nos falta ambição e ousadia. A crise da governança global requer transformações estruturais. A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais”, disse.
O evento, que contou com a presença de líderes de 193 Estados-membros, foi convocado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, com o intuito de estabelecer compromissos em áreas como paz, desenvolvimento sustentável e governança global. Lula também mencionou a proposta do Brasil, na presidência do G-20, para um acordo global que vise erradicar a pobreza e a fome. O presidente brasileiro destacou que o Brasil será o anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-30), um evento que promete ser crucial para discutir e implementar ações concretas em relação às questões climáticas.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Presidente do Brasil pediu transformações e disse que Assembleia-Geral perdeu vitalidade; sobre as mudanças climáticas, mandatário disse que medidas são um fracasso coletivo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou neste domingo (22) na Assembleia Geral da ONU e expressou críticas à atuação da organização e às iniciativas climáticas implementadas até o momento. Lula ressaltou que, apesar de os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável serem considerados “louváveis e significativos”, ainda há uma carência de “ambição e ousadia” nas ações. Em sua intervenção, o presidente brasileiro enfatizou a importância dos objetivos que visam a proteção ambiental, a erradicação da pobreza e a diminuição das desigualdades sociais. “Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável foram o maior empreendimento diplomático dos últimos anos, e caminham para se tornar o nosso maior fracasso coletivo. No ritmo atual de implementação, apenas 17% das metas da Agenda 2030 serão atingidas dentro do prazo”, disse Lula.
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Ele argumentou que a falta de ações efetivas pode comprometer o futuro do planeta e das próximas gerações. O presidente pediu uma mobilização internacional mais robusta para garantir que as promessas feitas não fiquem apenas no papel. Durante seu discurso na Cúpula do Futuro, que antecede a 79ª Assembleia Geral da ONU, Lula criticou a falta de representatividade do “sul global” no Conselho de Segurança, ressaltando que a Assembleia Geral perdeu sua “vitalidade” e que a legitimidade do Conselho é comprometida por padrões duplos. “Todos esses avanços serão louváveis e significativos, mas ainda assim, nos falta ambição e ousadia. A crise da governança global requer transformações estruturais. A pandemia, os conflitos na Europa e no Oriente Médio, a corrida armamentista e a mudança do clima escancaram as limitações das instâncias multilaterais”, disse.
O evento, que contou com a presença de líderes de 193 Estados-membros, foi convocado pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, com o intuito de estabelecer compromissos em áreas como paz, desenvolvimento sustentável e governança global. Lula também mencionou a proposta do Brasil, na presidência do G-20, para um acordo global que vise erradicar a pobreza e a fome. O presidente brasileiro destacou que o Brasil será o anfitrião da Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP-30), um evento que promete ser crucial para discutir e implementar ações concretas em relação às questões climáticas.
Publicado por Sarah Américo
*Reportagem produzida com auxílio de IA
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