Ministro sobre estudos de volta do horário de verão: “Momento crítico”

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (11/9) que os estudos sobre a volta do horário de verão no Brasil levam em conta o “momento crítico” vivenciado neste momento de estiagem e queimadas que atingem o país.

“Estamos em uma fase de avaliação ou não do horário de verão. O horário de verão, nós sabemos que apesar da divisão da sociedade com relação a ele, a maioria da sociedade nas pesquisas de opinião aponta que aprova o horário de verão”, afirmou o ministro à imprensa, após participação em evento sobre gás natural em Brasília.

Segundo ele, o retorno pode trazer robustez ao sistema, que tem precisa recorrer mais às termelétricas, especialmente ao fim dos dias, quando as energias intermitentes (solar e eólica) perdem força. “Nós estamos vivendo um momento realmente crítico, que é o momento do despacho das térmicas de ponta”, explicou.

“Então, o horário de verão, objetivamente, é algo que está colocado na mesa, mas não existe uma decisão, até porque depende do índice pluviométrico”, sintetizou Silveira.

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Ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) fez pronunciamento sobre apagão no Brasil

Segundo o ministro de Minas e Energia, evento é "extremamento raro" e isolado
Silveira disse que apagão não tem relação com segurança energética
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Silveira afirmou que governo acionará PF e Abin para investigar origem da queda de energia

Igo Estrela/Metrópoles

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Segundo o ministro de Minas e Energia, evento é “extremamento raro” e isolado

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Silveira disse que apagão não tem relação com segurança energética

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Silveira ainda citou outros efeitos que têm que ser analisados como um todo pelo governo, além da questão energética, que é a questão da economia. “Ele impulsiona fortemente a economia do turismo, a economia dos bares, restaurantes, ele impulsiona a economia cotidiana”, pontuou.

Também nesta quarta, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmim (PSB), admitiu que a volta do horário de verão pode ser “uma boa alternativa” em meio à estiagem que pressiona o setor gerador de energia.

Adotado em vários países do mundo, o horário de verão tem por objetivo economizar o consumo de energia elétrica no chamado “horário de pico”, estimulando as pessoas e as empresas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estejam ainda ligados quando é acionada a iluminação noturna.

No Brasil, ele vigorava entre os meses de outubro e fevereiro e era aplicado no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A medida foi extinta em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que considerou que o ganho trazido pelo horário de verão não era considerável e após consulta a pesquisas de opinião que apontaram que a maioria da população brasileira era contrária ao horário especial.



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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta quarta-feira (11/9) que os estudos sobre a volta do horário de verão no Brasil levam em conta o “momento crítico” vivenciado neste momento de estiagem e queimadas que atingem o país.

“Estamos em uma fase de avaliação ou não do horário de verão. O horário de verão, nós sabemos que apesar da divisão da sociedade com relação a ele, a maioria da sociedade nas pesquisas de opinião aponta que aprova o horário de verão”, afirmou o ministro à imprensa, após participação em evento sobre gás natural em Brasília.

Segundo ele, o retorno pode trazer robustez ao sistema, que tem precisa recorrer mais às termelétricas, especialmente ao fim dos dias, quando as energias intermitentes (solar e eólica) perdem força. “Nós estamos vivendo um momento realmente crítico, que é o momento do despacho das térmicas de ponta”, explicou.

“Então, o horário de verão, objetivamente, é algo que está colocado na mesa, mas não existe uma decisão, até porque depende do índice pluviométrico”, sintetizou Silveira.

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Ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) fez pronunciamento sobre apagão no Brasil

Segundo o ministro de Minas e Energia, evento é "extremamento raro" e isolado
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Silveira afirmou que governo acionará PF e Abin para investigar origem da queda de energia

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Silveira ainda citou outros efeitos que têm que ser analisados como um todo pelo governo, além da questão energética, que é a questão da economia. “Ele impulsiona fortemente a economia do turismo, a economia dos bares, restaurantes, ele impulsiona a economia cotidiana”, pontuou.

Também nesta quarta, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmim (PSB), admitiu que a volta do horário de verão pode ser “uma boa alternativa” em meio à estiagem que pressiona o setor gerador de energia.

Adotado em vários países do mundo, o horário de verão tem por objetivo economizar o consumo de energia elétrica no chamado “horário de pico”, estimulando as pessoas e as empresas a encerrarem suas atividades do dia com a luz do sol ainda presente, evitando que muitos equipamentos estejam ainda ligados quando é acionada a iluminação noturna.

No Brasil, ele vigorava entre os meses de outubro e fevereiro e era aplicado no Distrito Federal e nos seguintes estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A medida foi extinta em 2019, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), que considerou que o ganho trazido pelo horário de verão não era considerável e após consulta a pesquisas de opinião que apontaram que a maioria da população brasileira era contrária ao horário especial.

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