O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo para a Procuradoria-Geral da República (PGR) analisar um pedido de prisão preventiva contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, por suposta obstrução de Justiça.
A ação se deu depois da manifestação pela anistia no Rio de Janeiro, e foi movida pela vereadora Liana Cirne, do PT do Recife. Na ocasião, Duda Salabert (PDT-MG), parlamentar trans, acionou a Justiça com um processo semelhante ao de Liana.
Em 19 de março, Moraes deu cinco dias para a PGR se manifestar a respeito da solicitação de Liana, o que ainda não ocorreu. A denúncia voltou ao noticiário depois de uma nota publicada no portal Metrópoles.
Moraes determinou que a Procuradoria opine se, ao convocar manifestações pelo perdão aos presos, Bolsonaro “cometeu os delitos de obstrução de Justiça, incitação de crimes contra as instituições democráticas e coação no curso do processo”.
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