O ex-ministro da Economia Paulo Guedes se tornou alvo de xingamentos, na tarde desta terça-feira, 2, no Rio de Janeiro. Imagens que circulam nas redes sociais mostram que o ex-ministro estava caminhando pela orla da Praia do Arpoador, quando uma mulher o surpreendeu e o agrediu verbalmente.
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“Desgraçado, canalha e traidor da pátria”, gritou a mulher, em direção a Paulo Guedes. O ex-ministro reagiu, mostrou o dedo e disse: “Rouba, rouba bastante”.
Usuários reclamam de preços e defendem a postura de Paulo Guedes
Nos comentários do vídeo, a maior parte dos internautas apoiou a postura do ex-ministro. Um dos usuários disse que Paulo Guedes foi o melhor ministro que o Brasil já teve.
“Apenas respondeu à agressão”, afirmou uma usuária do Instagram. Outros chamaram a mulher de apoiadora do PT. “Não pode se calar para petista”, disse um internauta. “Uma petista te criticando, eu também responderia”, afirmou outro usuário.
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Um internauta mencionou o preço dos alimentos nos mercados brasileiros. “Dinheiro não rende mais nada e tem petista que acha que o PT que é bom!”, disse.
Um segundo comentário também fez referência indireta à situação econômica do país. “Não mão dele Brasil era outro, bem melhor”, afirmou. Um terceiro usuário criticou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao dizer que o atual presidente está “afundando” o país.
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Os comentários sobre a economia do país tratam majoritariamente do aumento do preço dos alimentos, dos medicamentos e de outros produtos. O preço do alface, da batata, da cebola e do tomate, por exemplo, registraram movimento de alta em fevereiro.
O preço de medicamentos subiu mais de 4% depois da Páscoa
Na semana passada, o governo federal autorizou um reajuste de até 4,5% no preço dos medicamentos para este ano, depois do domingo de Páscoa, em 31 de março. O aval para o aumento foi publicado na quinta-feira 28, no Diário Oficial da União (DOU). O porcentual, que funciona como um valor máximo, foi definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamento (CMED).
O ajuste de preços de remédios é anual e tem como fundamento um modelo de teto calculado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IPCA ficou em 4,5% em fevereiro, no acumulado dos últimos 12 meses.
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