Uma força-tarefa composta por diversas instituições brasileiras e internacionais está em ação para desarticular uma organização criminosa envolvida em um esquema bilionário de fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os órgãos participantes estão a Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal e a agência norte-americana de inteligência e segurança interna, Homeland Security Investigations (HSI).
A operação, batizada de “Overclean”, tem como foco principal a investigação de irregularidades que impactaram diretamente o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na Coordenadoria Estadual da Bahia (CESTBA), além de outros órgãos públicos. Segundo informações preliminares, o esquema ilícito causou desvios de recursos públicos estimados em R$ 1,4 bilhão.
O Esquema e os Principais Alvos
No centro das investigações está a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda, contratada por meio de licitações suspeitas, como os Pregões Eletrônicos nº 3/2021 e nº 9/2020. De acordo com a PF, as irregularidades apontam para um esquema maior, envolvendo servidores públicos, empresários e intermediários.
Um dos principais investigados é Lucas Lobão, ex-Coordenador Estadual do DNOCS na Bahia. Durante sua gestão, ele teria facilitado a aprovação de contratos fraudulentos com a Allpha Pavimentações. Após sua exoneração, Lobão continuou atuando informalmente nos bastidores em favor da empresa, reforçando a suspeita de que seja sócio oculto de Alex Rezende Parente, outro alvo da operação.
Modus Operandi
As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava uma rede de empresas de fachada e “laranjas” para movimentar os recursos obtidos ilicitamente. As técnicas de lavagem de dinheiro incluíam:
- Criação de contas bancárias em nome de terceiros.
- Fracionamento de valores.
- Saques em espécie.
- Repasse de recursos para empresas que movimentam grandes volumes de dinheiro, como peixarias e supermercados.
Mensagens interceptadas apontam que Lobão criou um grupo de WhatsApp chamado “Allpha Direção” para tratar de questões estratégicas da empresa. Participavam do grupo:
- Lucas Lobão (ex-coordenador do DNOCS e sócio oculto).
- Alex Rezende Parente (sócio).
- Fábio Parente (sócio).
- Marcos Pio (engenheiro e funcionário).
Impacto Financeiro
A magnitude do esquema é alarmante. Apenas neste ano, a organização criminosa movimentou R$ 825 milhões em contratos públicos, totalizando R$ 1,4 bilhão ao longo do período investigado. A Justiça determinou o sequestro de bens, incluindo:
- R$ 162,4 milhões em ativos financeiros.
- Aeronaves.
- Imóveis de alto padrão.
- Barcos.
- Veículos de luxo.
Próximos Passos
A Operação Overclean está em andamento, com o objetivo de ampliar as investigações, identificar todos os envolvidos e recuperar os valores desviados. Até o momento, os responsáveis enfrentam acusações que incluem:
- Fraudes em licitações.
- Corrupção ativa e passiva.
- Lavagem de dinheiro.
Uma força-tarefa composta por diversas instituições brasileiras e internacionais está em ação para desarticular uma organização criminosa envolvida em um esquema bilionário de fraudes, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os órgãos participantes estão a Polícia Federal (PF), a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério Público Federal (MPF), a Receita Federal e a agência norte-americana de inteligência e segurança interna, Homeland Security Investigations (HSI).
A operação, batizada de “Overclean”, tem como foco principal a investigação de irregularidades que impactaram diretamente o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), na Coordenadoria Estadual da Bahia (CESTBA), além de outros órgãos públicos. Segundo informações preliminares, o esquema ilícito causou desvios de recursos públicos estimados em R$ 1,4 bilhão.
O Esquema e os Principais Alvos
No centro das investigações está a empresa Allpha Pavimentações e Serviços de Construções Ltda, contratada por meio de licitações suspeitas, como os Pregões Eletrônicos nº 3/2021 e nº 9/2020. De acordo com a PF, as irregularidades apontam para um esquema maior, envolvendo servidores públicos, empresários e intermediários.
Um dos principais investigados é Lucas Lobão, ex-Coordenador Estadual do DNOCS na Bahia. Durante sua gestão, ele teria facilitado a aprovação de contratos fraudulentos com a Allpha Pavimentações. Após sua exoneração, Lobão continuou atuando informalmente nos bastidores em favor da empresa, reforçando a suspeita de que seja sócio oculto de Alex Rezende Parente, outro alvo da operação.
Modus Operandi
As investigações revelaram que o grupo criminoso utilizava uma rede de empresas de fachada e “laranjas” para movimentar os recursos obtidos ilicitamente. As técnicas de lavagem de dinheiro incluíam:
- Criação de contas bancárias em nome de terceiros.
- Fracionamento de valores.
- Saques em espécie.
- Repasse de recursos para empresas que movimentam grandes volumes de dinheiro, como peixarias e supermercados.
Mensagens interceptadas apontam que Lobão criou um grupo de WhatsApp chamado “Allpha Direção” para tratar de questões estratégicas da empresa. Participavam do grupo:
- Lucas Lobão (ex-coordenador do DNOCS e sócio oculto).
- Alex Rezende Parente (sócio).
- Fábio Parente (sócio).
- Marcos Pio (engenheiro e funcionário).
Impacto Financeiro
A magnitude do esquema é alarmante. Apenas neste ano, a organização criminosa movimentou R$ 825 milhões em contratos públicos, totalizando R$ 1,4 bilhão ao longo do período investigado. A Justiça determinou o sequestro de bens, incluindo:
- R$ 162,4 milhões em ativos financeiros.
- Aeronaves.
- Imóveis de alto padrão.
- Barcos.
- Veículos de luxo.
Próximos Passos
A Operação Overclean está em andamento, com o objetivo de ampliar as investigações, identificar todos os envolvidos e recuperar os valores desviados. Até o momento, os responsáveis enfrentam acusações que incluem:
- Fraudes em licitações.
- Corrupção ativa e passiva.
- Lavagem de dinheiro.
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