Parlamentares protocolam novo pedido de impeachment de Alexandre de Moraes no Senado

Nesta segunda-feira (9), a oposição ao governo no Congresso Nacional entregou mais um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi entregue pessoalmente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por um grupo de deputados e senadores. Este é o 23º pedido de impeachment contra o magistrado.

A entrega ocorreu no Salão Azul do Senado Federal, onde Pacheco destacou seu compromisso com o diálogo e o equilíbrio entre os Poderes, afirmando que todas as decisões são tomadas com base em avaliações jurídicas e políticas. “As decisões são sempre tomadas depois de avaliações técnicas, de legislação e também de ordem política”, declarou Pacheco ao receber o documento. Assista ao fim da reportagem.

Motivos do pedido
Os parlamentares apontam que a decisão de Alexandre de Moraes de bloquear o acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil constitui um cerceamento à liberdade de expressão. A deputada federal Bia Kicis, uma das principais apoiadoras do pedido, afirmou que a medida configura abuso de autoridade e desvio de poder por parte do ministro.

O bloqueio do X é parte de uma ação tomada por Moraes em resposta a investigações relacionadas à ‘disseminação de desinformação’ nas redes sociais. No entanto, os apoiadores do impeachment argumentam que essa decisão ultrapassou os limites legais e representa uma violação dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Apoio político
O pedido de impeachment conta com a assinatura de mais de 150 deputados federais e cerca de 30 senadores. Esse número pode variar conforme o documento oficial seja protocolado e revisado pela advocacia do Senado, que realiza uma análise preliminar antes que o presidente Rodrigo Pacheco decida se dará andamento ao processo ou arquivará a solicitação.

Repercussão política
O movimento de impeachment ganhou força nas manifestações de 7 de setembro, em São Paulo, onde manifestantes na Avenida Paulista também pediram o afastamento de Moraes. Durante o evento, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a chamar o ministro de “ditador” e afirmou esperar que o Senado tome medidas para “frear” suas ações.

Apesar do apoio expressivo entre parlamentares e a pressão pública, ainda não há indicação clara de que o pedido será aceito. Até o momento, nenhum dos 22 pedidos anteriores contra Alexandre de Moraes avançou no Senado. Clique AQUI para ver a coletiva de imprensa dos parlamentares. E clique AQUI para ver o momento em que Pacheco recebe o documento e se manifesta.

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Nesta segunda-feira (9), a oposição ao governo no Congresso Nacional entregou mais um pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento foi entregue pessoalmente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, por um grupo de deputados e senadores. Este é o 23º pedido de impeachment contra o magistrado.

A entrega ocorreu no Salão Azul do Senado Federal, onde Pacheco destacou seu compromisso com o diálogo e o equilíbrio entre os Poderes, afirmando que todas as decisões são tomadas com base em avaliações jurídicas e políticas. “As decisões são sempre tomadas depois de avaliações técnicas, de legislação e também de ordem política”, declarou Pacheco ao receber o documento. Assista ao fim da reportagem.

Motivos do pedido
Os parlamentares apontam que a decisão de Alexandre de Moraes de bloquear o acesso ao X (antigo Twitter) no Brasil constitui um cerceamento à liberdade de expressão. A deputada federal Bia Kicis, uma das principais apoiadoras do pedido, afirmou que a medida configura abuso de autoridade e desvio de poder por parte do ministro.

O bloqueio do X é parte de uma ação tomada por Moraes em resposta a investigações relacionadas à ‘disseminação de desinformação’ nas redes sociais. No entanto, os apoiadores do impeachment argumentam que essa decisão ultrapassou os limites legais e representa uma violação dos direitos fundamentais dos cidadãos.

Apoio político
O pedido de impeachment conta com a assinatura de mais de 150 deputados federais e cerca de 30 senadores. Esse número pode variar conforme o documento oficial seja protocolado e revisado pela advocacia do Senado, que realiza uma análise preliminar antes que o presidente Rodrigo Pacheco decida se dará andamento ao processo ou arquivará a solicitação.

Repercussão política
O movimento de impeachment ganhou força nas manifestações de 7 de setembro, em São Paulo, onde manifestantes na Avenida Paulista também pediram o afastamento de Moraes. Durante o evento, o ex-presidente Jair Bolsonaro chegou a chamar o ministro de “ditador” e afirmou esperar que o Senado tome medidas para “frear” suas ações.

Apesar do apoio expressivo entre parlamentares e a pressão pública, ainda não há indicação clara de que o pedido será aceito. Até o momento, nenhum dos 22 pedidos anteriores contra Alexandre de Moraes avançou no Senado. Clique AQUI para ver a coletiva de imprensa dos parlamentares. E clique AQUI para ver o momento em que Pacheco recebe o documento e se manifesta.

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