Partido de esquerda, PCO chama PGR de golpista

“Não houve absolutamente nada que pudesse ser considerado, nem mesmo remotamente, um golpe de Estado”, é o que diz o PCO sobre a denúncia de Paulo Gonet, procurador-geral da República (PGR), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro. Um dos representantes da esquerda brasileira, o partido deve sua origem ao PT.

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

A afirmação é de um editorial do Diário da Causa Operária. Trata-se de uma publicação on-line mantida pelo partido.

“Entre 2022 e 2024, não houve tanques nas ruas”, escreve o PCO. “Não houve a pressão direta de governos estrangeiros. Não houve o aliciamento de grupos armados para desestabilizar o regime.”

De acordo com a publicação, “as 268 páginas de Gonet não conseguiram comprovar que houve tentativa de golpe de Estado algum”. O texto também afirma que o teor da denúncia do PGR revelam que “as instituições ‘democráticas’ preparam um grande golpe contra os direitos democráticos do povo brasileiro.”

Além disso, o grupo classifica a peça como um “golpe em todos os sentidos”. “Tanto um golpe na praça, no sentido de ser uma grande enganação, como parte de uma conspiração golpista contra o povo brasileiro”, afirmam.

Segundo o partido, Gonet comete um “crime” ao fazer uso de uma “tese bizarra para justificar medidas repressivas absolutamente ilegais e inconstitucionais”.

Origem do PCO

A fundação ocorreu por meio de uma deiscência do PT chamada Causa Operária em 1995. Desde então, seu presidente é Rui Costa Pimenta. Ele é militante da Central Única dos Trabalhadores. Mesmo órgão em cuja sede Lula se encastelou no dia em que foi expedido seu mandado de prisão.



NOTÍCIA