O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou contra o pedido de prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL), apresentado ao Supremo Tribunal Federal. Segundo Paulo, a denúncia carece de “elementos informativos mínimos” e sequer deveria ter sido enviada diretamente ao STF.
A tentativa partiu da vereadora Liana Cristina (PT) e de Victor Fialho, que acusam o ex-presidente de incitar crimes e tentar obstruir a Justiça ao convocar manifestações a favor da anistia dos presos do 8 de Janeiro. Além da prisão, os autores pedem que Bolsonaro seja impedido de promover novos atos públicos.
O chefe da PGR destacou, no entanto, que os denunciantes não têm legitimidade para fazer esse tipo de pedido diretamente ao Supremo. Paulo foi claro: o correto seria encaminhar a demanda ao Ministério Público ou à polícia. Para ele, o pedido não tem sustentação legal e deve ser arquivado.
Bolsonaro reagiu ao caso afirmando se tratar de mais uma tentativa de perseguição política, usada para tentar calar sua voz e desmobilizar seus apoiadores.
