O Palácio do Planalto, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal mantiveram silêncio, nesta quinta-feira (5), sobre o veto imposto pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, à presença de jornalistas da Folha de S.Paulo em uma coletiva realizada na quarta-feira (4), na sede do órgão, em Brasília. A medida gerou questionamentos sobre o embasamento legal para a exclusão, considerando os princípios constitucionais de impessoalidade e transparência.
As autoridades foram formalmente questionadas sobre o caso, mas não enviaram respostas até a publicação desta reportagem.
Ministério da Justiça e PF evitam esclarecimentos
Subordinada ao Ministério da Justiça, comandado por Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal também não esclareceu os motivos para o veto. Em evento no mesmo dia, Andrei Rodrigues foi abordado pessoalmente pela Folha sobre o assunto, mas recusou-se a se manifestar.
O ministério informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os questionamentos deveriam ser direcionados ao email institucional da PF, que também não se posicionou. A Folha reiterou as perguntas ao ministro Lewandowski, pedindo sua avaliação sobre o caso e questionando o Planalto sobre seu posicionamento em relação ao episódio.
Coletiva de imprensa e críticas à investigação
A coletiva, da qual participaram cerca de 30 jornalistas de outros veículos de imprensa, foi marcada por um discurso inicial de 30 minutos em que Rodrigues exaltou os feitos de sua gestão e da PF. Em seguida, ele foi questionado sobre lacunas na investigação envolvendo uma suposta trama golpista no final do governo Jair Bolsonaro (PL).
Embora tenha defendido o trabalho da PF, Andrei admitiu que novos elementos podem ser incorporados à investigação caso haja requisição da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal.
Repercussão e medidas legais
Entidades como a ANJ, Abraji, Fenaj, ABI e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo emitiram notas criticando o veto à Folha, apontando violação à liberdade de imprensa e aos princípios constitucionais que regem a administração pública.
O partido Novo acionou a Procuradoria da República no Distrito Federal com uma notícia-crime e uma ação de improbidade contra Andrei Rodrigues, alegando possível prática de prevaricação e violação ao princípio da impessoalidade. A ação destaca:
“A administração pública deve atuar com imparcialidade, sem favoritismos ou discriminações indevidas.”
Bolsonaro também reagiu
O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou o episódio em suas redes sociais, afirmando ser um “defensor intransigente da liberdade de imprensa” e alegando que, mesmo discordando da linha editorial da Folha, jamais impediu o trabalho do veículo.
O Palácio do Planalto, o Ministério da Justiça e a Polícia Federal mantiveram silêncio, nesta quinta-feira (5), sobre o veto imposto pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, à presença de jornalistas da Folha de S.Paulo em uma coletiva realizada na quarta-feira (4), na sede do órgão, em Brasília. A medida gerou questionamentos sobre o embasamento legal para a exclusão, considerando os princípios constitucionais de impessoalidade e transparência.
As autoridades foram formalmente questionadas sobre o caso, mas não enviaram respostas até a publicação desta reportagem.
Ministério da Justiça e PF evitam esclarecimentos
Subordinada ao Ministério da Justiça, comandado por Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal também não esclareceu os motivos para o veto. Em evento no mesmo dia, Andrei Rodrigues foi abordado pessoalmente pela Folha sobre o assunto, mas recusou-se a se manifestar.
O ministério informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os questionamentos deveriam ser direcionados ao email institucional da PF, que também não se posicionou. A Folha reiterou as perguntas ao ministro Lewandowski, pedindo sua avaliação sobre o caso e questionando o Planalto sobre seu posicionamento em relação ao episódio.
Coletiva de imprensa e críticas à investigação
A coletiva, da qual participaram cerca de 30 jornalistas de outros veículos de imprensa, foi marcada por um discurso inicial de 30 minutos em que Rodrigues exaltou os feitos de sua gestão e da PF. Em seguida, ele foi questionado sobre lacunas na investigação envolvendo uma suposta trama golpista no final do governo Jair Bolsonaro (PL).
Embora tenha defendido o trabalho da PF, Andrei admitiu que novos elementos podem ser incorporados à investigação caso haja requisição da Procuradoria-Geral da República ou do Supremo Tribunal Federal.
Repercussão e medidas legais
Entidades como a ANJ, Abraji, Fenaj, ABI e o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo emitiram notas criticando o veto à Folha, apontando violação à liberdade de imprensa e aos princípios constitucionais que regem a administração pública.
O partido Novo acionou a Procuradoria da República no Distrito Federal com uma notícia-crime e uma ação de improbidade contra Andrei Rodrigues, alegando possível prática de prevaricação e violação ao princípio da impessoalidade. A ação destaca:
“A administração pública deve atuar com imparcialidade, sem favoritismos ou discriminações indevidas.”
Bolsonaro também reagiu
O ex-presidente Jair Bolsonaro comentou o episódio em suas redes sociais, afirmando ser um “defensor intransigente da liberdade de imprensa” e alegando que, mesmo discordando da linha editorial da Folha, jamais impediu o trabalho do veículo.
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