PT pede cassação de Janaína Paschoal e mais 3 vereadores do PP em São Paulo

O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral solicitando a cassação dos mandatos de vereadores do Partido Progressista (PP) em São Paulo, além da anulação de todos os votos obtidos pela sigla nas últimas eleições municipais.

O motivo seria uma suposta fraude no cumprimento das cotas de gênero, obrigatórias por lei. O pedido foi protocolado na última sexta-feira (29).

Entre os alvos da ação estão os vereadores Janaína Paschoal, Major Palumbo, Dr. Murillo Lima e Sargento Nantes. O PT também solicitou a recontagem dos quocientes eleitorais, desconsiderando os votos do PP caso a irregularidade seja confirmada.

O partido aponta que cinco mulheres registradas como candidatas pelo PP não realizaram campanha de fato, sendo classificadas como “candidatas laranjas”. Segundo a denúncia, Alzira Força, Dorinha Chaves, Eliene Ribeiro, Gilmara Vanzo e Renata Del Bianco Raiser teriam concorrido apenas para atender às exigências legais de gênero.

Os números de votos dessas candidatas foram: Renata Del Bianco Raiser (121 votos), Gilmara Vanzo (89), Eliene Ribeiro (59), Dorinha Chaves (18) e Alzira Força (55), cuja candidatura foi posteriormente anulada. O PT argumenta que nenhuma delas fez campanha ou realizou atos de propaganda, além de apresentarem prestações de contas zeradas.

“No caso de Alzira Força, ela teve seu registro de candidatura indeferido e não foi substituída pelo Partido Progressista”, destaca o PT na representação. A legenda sustenta que a ausência de atividades de campanha caracteriza uma tentativa de burlar as regras eleitorais.

A legislação exige que pelo menos 30% das candidaturas sejam destinadas a mulheres. Caso a fraude seja comprovada, a Justiça Eleitoral pode determinar a cassação dos mandatos dos candidatos eleitos, anular os votos obtidos pela legenda e declarar a inelegibilidade dos envolvidos.

O Partido Progressista foi procurado para comentar o caso, mas ainda não se manifestou. O espaço permanece aberto para atualização. E mais: Educação: Brasil fica nas últimas colocações em avaliação global de matemática e ciências. Clique AQUI para ver. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho. (Foto: Ales; Fonte: UOL)

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O Partido dos Trabalhadores (PT) entrou com uma ação na Justiça Eleitoral solicitando a cassação dos mandatos de vereadores do Partido Progressista (PP) em São Paulo, além da anulação de todos os votos obtidos pela sigla nas últimas eleições municipais.

O motivo seria uma suposta fraude no cumprimento das cotas de gênero, obrigatórias por lei. O pedido foi protocolado na última sexta-feira (29).

Entre os alvos da ação estão os vereadores Janaína Paschoal, Major Palumbo, Dr. Murillo Lima e Sargento Nantes. O PT também solicitou a recontagem dos quocientes eleitorais, desconsiderando os votos do PP caso a irregularidade seja confirmada.

O partido aponta que cinco mulheres registradas como candidatas pelo PP não realizaram campanha de fato, sendo classificadas como “candidatas laranjas”. Segundo a denúncia, Alzira Força, Dorinha Chaves, Eliene Ribeiro, Gilmara Vanzo e Renata Del Bianco Raiser teriam concorrido apenas para atender às exigências legais de gênero.

Os números de votos dessas candidatas foram: Renata Del Bianco Raiser (121 votos), Gilmara Vanzo (89), Eliene Ribeiro (59), Dorinha Chaves (18) e Alzira Força (55), cuja candidatura foi posteriormente anulada. O PT argumenta que nenhuma delas fez campanha ou realizou atos de propaganda, além de apresentarem prestações de contas zeradas.

“No caso de Alzira Força, ela teve seu registro de candidatura indeferido e não foi substituída pelo Partido Progressista”, destaca o PT na representação. A legenda sustenta que a ausência de atividades de campanha caracteriza uma tentativa de burlar as regras eleitorais.

A legislação exige que pelo menos 30% das candidaturas sejam destinadas a mulheres. Caso a fraude seja comprovada, a Justiça Eleitoral pode determinar a cassação dos mandatos dos candidatos eleitos, anular os votos obtidos pela legenda e declarar a inelegibilidade dos envolvidos.

O Partido Progressista foi procurado para comentar o caso, mas ainda não se manifestou. O espaço permanece aberto para atualização. E mais: Educação: Brasil fica nas últimas colocações em avaliação global de matemática e ciências. Clique AQUI para ver. Clique AQUI e APOIE nosso trabalho. (Foto: Ales; Fonte: UOL)

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