José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, morreu enquanto aguardava atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, na última sexta-feira (13/12). Natural de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, ele vivia no Rio de Janeiro desde 2012.
José Augusto era artesão e vendia brincos, colares e pulseiras feitos por ele na praia durante o dia. À noite, trabalhava como garçom em um restaurante na Barra da Tijuca, mas foi mandado embora e, dias antes, trabalhava em uma casa de construção, onde também foi demitido, de acordo com sua sobrinha, Emily Larissa, de 19 anos, ao Metrópoles.
“Por conta dele ficar passando mal com muitas dores no estômago, ficava vomitando, não ficaram com ele e mandaram embora. Ele estava trabalhando como auxiliar de serviços gerais”, contou a sobrinha.
José Augusto não tinha filhos e vivia sozinho no Rio de Janeiro.
Pacientes se indignam
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o corpo de José Augusto sendo retirado da UPA após a morte, com pessoas ao redor indignadas com a situação: “Agora ele é paciente, né?”.
Veja:
Nas imagens, é possível ver o homem já morto, sentado, e, em seguida, a mulher que grava pergunta sobre a família dele. O vídeo mostra o corpo dele sendo colocado em uma maca, com os funcionários da UPA se aproximando para ver a situação.
“Agora é paciente, né? Agora vocês estão com pressa. O homem chegou aqui gritando de dor”, diz uma mulher que estava no local aos funcionários.
O velório
Em entrevista cedida ao Metrópoles, a sobrinha da vítima, Emily Larissa, de 19 anos, conta que o velório foi repleto de emoções e que o próximo passo é a busca pela justiça, para que outras famílias não passem pelo que o tio passou.
Ela explica que soube do falecimento do tio através do amigo que o acompanhou ao hospital. “O amigo dele ligou para minha mãe e contou o que havia acontecido. Ele tinha ido apenas buscar a filha em casa e voltar para continuar com o meu tio, mas quando chegou em casa já recebeu o vídeo dele morto.”
A jovem está, junto com a mãe, à frente de todas as burocracias e explica que até o momento não conseguiu prestar boletim de ocorrência.
José Augusto Mota da Silva, de 32 anos, morreu enquanto aguardava atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade de Deus, na zona oeste do Rio, na última sexta-feira (13/12). Natural de Mogi Guaçu, interior de São Paulo, ele vivia no Rio de Janeiro desde 2012.
José Augusto era artesão e vendia brincos, colares e pulseiras feitos por ele na praia durante o dia. À noite, trabalhava como garçom em um restaurante na Barra da Tijuca, mas foi mandado embora e, dias antes, trabalhava em uma casa de construção, onde também foi demitido, de acordo com sua sobrinha, Emily Larissa, de 19 anos, ao Metrópoles.
“Por conta dele ficar passando mal com muitas dores no estômago, ficava vomitando, não ficaram com ele e mandaram embora. Ele estava trabalhando como auxiliar de serviços gerais”, contou a sobrinha.
José Augusto não tinha filhos e vivia sozinho no Rio de Janeiro.
Pacientes se indignam
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram o corpo de José Augusto sendo retirado da UPA após a morte, com pessoas ao redor indignadas com a situação: “Agora ele é paciente, né?”.
Veja:
Nas imagens, é possível ver o homem já morto, sentado, e, em seguida, a mulher que grava pergunta sobre a família dele. O vídeo mostra o corpo dele sendo colocado em uma maca, com os funcionários da UPA se aproximando para ver a situação.
“Agora é paciente, né? Agora vocês estão com pressa. O homem chegou aqui gritando de dor”, diz uma mulher que estava no local aos funcionários.
O velório
Em entrevista cedida ao Metrópoles, a sobrinha da vítima, Emily Larissa, de 19 anos, conta que o velório foi repleto de emoções e que o próximo passo é a busca pela justiça, para que outras famílias não passem pelo que o tio passou.
Ela explica que soube do falecimento do tio através do amigo que o acompanhou ao hospital. “O amigo dele ligou para minha mãe e contou o que havia acontecido. Ele tinha ido apenas buscar a filha em casa e voltar para continuar com o meu tio, mas quando chegou em casa já recebeu o vídeo dele morto.”
A jovem está, junto com a mãe, à frente de todas as burocracias e explica que até o momento não conseguiu prestar boletim de ocorrência.
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