Se Brasil utilizasse sistema de delegados dos EUA, projeção mostra como seria o resultado das eleições de 2022

Foto: Agência Brasil

Uma conta do X/Twitter, voltada para discussões sobre política, economia e outros temas do cotidiano, decidiu fazer uma análise l sobre como seriam as eleições presidenciais no Brasil se o país adotasse o sistema de delegados, semelhante ao dos Estados Unidos.

A curiosidade veiculada no perfil não poderia ser mais propícia ao momento, já que nesta terça-feira, 5 de novembro, ocorrem as eleições americanas. Donald Trump, do Partido Republicano (Direita), e Kamala Harris, do Partido Democrata (Esquerda), disputam a sucessão de Joe Biden na presidência, com Trump sendo apontado pelas pesquisas como o grande favorito. Para conquistar o pleito, um dos dois precisa alcançar, no mínimo, 270 delegados do total de 538 disponíveis.

Ramon A. Lage, autor da projeção, pontuou que os fatores econômicos e populacionais influenciam diretamente a distribuição dos delegados nos EUA. Cada estado possui um número de delegados proporcional à sua população, e essa a principal característica que define como as eleições são conduzidas. No sistema americano, os cidadãos votam em uma lista de candidatos em suas regiões, mas na prática, o resultado final depende do número de delegados que cada candidato consegue conquistar em cada estado. O sistema foi desenhado para equilibrar o poder entre estados grandes e pequenos e, conforme o entendimento americano, isso garante que a voz de todos seja considerada nas eleições.

Na prática, funciona assim: o modelo de delegados é predominantemente “winner-takes-all” (quem vence leva tudo), o que significa que o candidato que obtém a maioria dos votos populares em um estado conquista todos os delegados desse estado. Por exemplo, se um candidato recebe 51% dos votos em um estado que tem 10 delegados, ele arremata todos os 10 delegados, enquanto o candidato que ficou em segundo lugar não recebe nenhum. Ao final, quem conseguir o número mínimo (270) vence o pleito.

Levando em conta a lógica dos Estados Unidos, Ramon A. Lage fez uma simulação para o Brasil. Com base nos dados do segundo turno fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sua análise indica que, nesse modelo, Jair Bolsonaro (PL) seria o vencedor, alcançando cerca de 299 delegados. Em contrapartida, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaria com aproximadamente 239 delegados.

A seguir, veja a simulação veiculada:

Se Brasil utilizasse sistema de delegados dos EUA, projeção mostra como seria o resultado das eleições de 2022
Foto: Reprodução/X/Twitter
Se Brasil utilizasse sistema de delegados dos EUA, projeção mostra como seria o resultado das eleições de 2022
Foto: Reprodução/X/Twitter



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Foto: Agência Brasil

Uma conta do X/Twitter, voltada para discussões sobre política, economia e outros temas do cotidiano, decidiu fazer uma análise l sobre como seriam as eleições presidenciais no Brasil se o país adotasse o sistema de delegados, semelhante ao dos Estados Unidos.

A curiosidade veiculada no perfil não poderia ser mais propícia ao momento, já que nesta terça-feira, 5 de novembro, ocorrem as eleições americanas. Donald Trump, do Partido Republicano (Direita), e Kamala Harris, do Partido Democrata (Esquerda), disputam a sucessão de Joe Biden na presidência, com Trump sendo apontado pelas pesquisas como o grande favorito. Para conquistar o pleito, um dos dois precisa alcançar, no mínimo, 270 delegados do total de 538 disponíveis.

Ramon A. Lage, autor da projeção, pontuou que os fatores econômicos e populacionais influenciam diretamente a distribuição dos delegados nos EUA. Cada estado possui um número de delegados proporcional à sua população, e essa a principal característica que define como as eleições são conduzidas. No sistema americano, os cidadãos votam em uma lista de candidatos em suas regiões, mas na prática, o resultado final depende do número de delegados que cada candidato consegue conquistar em cada estado. O sistema foi desenhado para equilibrar o poder entre estados grandes e pequenos e, conforme o entendimento americano, isso garante que a voz de todos seja considerada nas eleições.

Na prática, funciona assim: o modelo de delegados é predominantemente “winner-takes-all” (quem vence leva tudo), o que significa que o candidato que obtém a maioria dos votos populares em um estado conquista todos os delegados desse estado. Por exemplo, se um candidato recebe 51% dos votos em um estado que tem 10 delegados, ele arremata todos os 10 delegados, enquanto o candidato que ficou em segundo lugar não recebe nenhum. Ao final, quem conseguir o número mínimo (270) vence o pleito.

Levando em conta a lógica dos Estados Unidos, Ramon A. Lage fez uma simulação para o Brasil. Com base nos dados do segundo turno fornecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sua análise indica que, nesse modelo, Jair Bolsonaro (PL) seria o vencedor, alcançando cerca de 299 delegados. Em contrapartida, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficaria com aproximadamente 239 delegados.

A seguir, veja a simulação veiculada:

Se Brasil utilizasse sistema de delegados dos EUA, projeção mostra como seria o resultado das eleições de 2022
Foto: Reprodução/X/Twitter
Se Brasil utilizasse sistema de delegados dos EUA, projeção mostra como seria o resultado das eleições de 2022
Foto: Reprodução/X/Twitter

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