Silvio Almeida é o 4º ministro a cair na terceira gestão de Lula

O ministro Silvio Almeida foi demitido do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania na sexta-feira 7, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de ser acusado de assédio sexual por várias mulheres, incluindo a ministra Anielle Franco. Esta demissão marca a quarta queda ministerial nos dois anos e meio de governo Lula.

As demissões anteriores incluem Daniela Carneiro no Ministério do Turismo, substituída por Celso Sabino; Ana Moser no Ministério dos Esportes, substituída por André Fufuca; e Gonçalves Dias no Gabinete de Segurança Institucional, substituído por Marcos Antonio Amaro Dos Santos.

Além dessas demissões, houve mudanças ministeriais: Márcio França deixou o Ministério de Portos e Aeroportos para assumir o Ministério do Empreendedorismo, sendo substituído por Silvio Costa Filho. Flávio Dino saiu do Ministério da Justiça para ser ministro do STF, e Ricardo Lewandowski assumiu seu lugar.

Paulo Pimenta também deixou a Secom para chefiar a Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, sendo substituído por Laércio Portela.

Lula decidiu exonerar Silvio Almeida depois de reunião

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O presidente eleito Lula (esq) e o professor Silvio Almeida, durante indicação do docente para o Ministério dos Direitos Humanos, na sede do governo de transição – 22/12/2022 | Foto: TVPT/YouTube/Reprodução

A demissão de Almeida foi confirmada em nota oficial da Secom, que mencionou as “graves denúncias” e afirmou que Lula considerou “insustentável a manutenção do ministro no cargo”. A nota enfatizou que “nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada” no governo.

A exoneração foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União. Até uma nova indicação, o cargo será ocupado interinamente pela secretária-executiva Rita Cristina de Oliveira.

Lula tomou a decisão depois de se reunir com Almeida no Palácio do Planalto. O ex-ministro foi chamado logo depois de uma reunião com os ministros Ricardo Lewandowski, Esther Dweck e Cida Gonçalves, além do advogado-geral da União, Jorge Messias, e do controlador-geral da União, Vinícius Carvalho.

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