Sindicatos reagem a reunião do governo com movimentos sociais sobre jornada 6×1: “A pauta é nossa”

Lideranças de centrais sindicais demonstraram descontentamento com o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) após tomarem conhecimento, pela imprensa, de uma reunião do governo Lula com ‘movimentos sociais’ para debater mudanças na jornada de trabalho 6×1 e na reforma do Imposto de Renda — dois temas considerados prioritários pelos sindicatos. A informação foi revelada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (20).

Segundo a reportagem, o encontro ocorreu na segunda-feira (19) e contou com a presença de representantes do MST, MTST, UNE, CNBB, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. No entanto, nenhuma das principais centrais sindicais foi convidada.

A exclusão causou surpresa e revolta entre os líderes sindicais. Conforme a Folha, até mesmo Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) — uma aliada histórica de Lula — soube do encontro apenas pela imprensa.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expressou sua indignação: “Isto é semelhante a discutir a reforma agrária e não chamar o MST. Deve ter sido um erro de interpretação da assessoria do ministro”, disse à coluna.

Ainda de acordo com a reportagem, Torres reconheceu a importância da mobilização dos movimentos sociais, mas lamentou a ausência das entidades sindicais:

“Causou estranheza e surpresa, mas é importante [a articulação dos movimentos sociais], estamos buscando apoio para uma frente bem ampla pela redução da jornada, faltou só uma coisa, chamar o movimento sindical.”

Já Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), reagiu rapidamente: ele telefonou diretamente para o ministro Márcio Macêdo para manifestar o descontentamento com a exclusão.

Segundo a Folha, Patah reafirmou que “a pauta é nossa”, referindo-se às discussões sobre a jornada de trabalho e a tributação. Após a conversa, o sindicalista afirmou que “o ministro fará uma reunião brevemente com as centrais”.

A reportagem destaca o incômodo provocado pela forma como o governo federal vem conduzindo o diálogo com os setores sociais sobre temas que impactam diretamente a classe trabalhadora. E mais: Brasileiro fica preso na neve na Patagônia após erro do GPS. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Folha de SP)

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Lideranças de centrais sindicais demonstraram descontentamento com o ministro Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência) após tomarem conhecimento, pela imprensa, de uma reunião do governo Lula com ‘movimentos sociais’ para debater mudanças na jornada de trabalho 6×1 e na reforma do Imposto de Renda — dois temas considerados prioritários pelos sindicatos. A informação foi revelada pela coluna Painel, da Folha de S.Paulo, nesta terça-feira (20).

Segundo a reportagem, o encontro ocorreu na segunda-feira (19) e contou com a presença de representantes do MST, MTST, UNE, CNBB, além das frentes Brasil Popular e Povo sem Medo. No entanto, nenhuma das principais centrais sindicais foi convidada.

A exclusão causou surpresa e revolta entre os líderes sindicais. Conforme a Folha, até mesmo Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) — uma aliada histórica de Lula — soube do encontro apenas pela imprensa.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, expressou sua indignação: “Isto é semelhante a discutir a reforma agrária e não chamar o MST. Deve ter sido um erro de interpretação da assessoria do ministro”, disse à coluna.

Ainda de acordo com a reportagem, Torres reconheceu a importância da mobilização dos movimentos sociais, mas lamentou a ausência das entidades sindicais:

“Causou estranheza e surpresa, mas é importante [a articulação dos movimentos sociais], estamos buscando apoio para uma frente bem ampla pela redução da jornada, faltou só uma coisa, chamar o movimento sindical.”

Já Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), reagiu rapidamente: ele telefonou diretamente para o ministro Márcio Macêdo para manifestar o descontentamento com a exclusão.

Segundo a Folha, Patah reafirmou que “a pauta é nossa”, referindo-se às discussões sobre a jornada de trabalho e a tributação. Após a conversa, o sindicalista afirmou que “o ministro fará uma reunião brevemente com as centrais”.

A reportagem destaca o incômodo provocado pela forma como o governo federal vem conduzindo o diálogo com os setores sociais sobre temas que impactam diretamente a classe trabalhadora. E mais: Brasileiro fica preso na neve na Patagônia após erro do GPS. Clique AQUI para ver. (Foto: reprodução vídeo; Fonte: Folha de SP)

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