Em meio à sessão ordinária na Assembleia Legislativa (Alerj) desta terça-feira (20), uma boneca chamou atenção dos parlamentares. A explicação? O deputado Renan Jordy (PL) fazia referência à polêmica dos “bebês reborn”.
O parlamentar inclusive subiu ao microfone com a fala “eu entrei em comum acordo com a deputada Célia Jordão (PL) e eu e ela assumimos a responsabilidade dessa criança”. Para entrar na brincadeira, um bilhetinho escrito “papai deputado Jordy” foi colocado no boneco.

Também nesta terça, Jordy protocolou um projeto que proíbe o atendimento preferencial ou “qualquer forma de acolhimento a bonecas do tipo ‘bebê reborn’, ou qualquer tipo de objetos inanimados” nos serviços públicos do Estado do Rio.
A proposta aplica-se a hospitais, delegacias, escolas e serviços de identificação. O projeto começou a tramitar nesta terça e ainda vai passar pelas Comissões.
Saga do ‘bebê reborn’
A saga do “bebê reborn” está ganhando cada vez mais espaço nas casas legislativas do Rio. Depois de a Câmara do Rio aprovar, em primeira discussão, o Dia da Cegonha Reborn — uma homenagem às artesãs responsáveis por confeccionar os bonecos hiper-realistas de recém-nascidos —, o deputado Rodrigo Amorim (PL) quer ir na contramão e discutir na Alerj se o hobby é, na verdade, um sintoma de adoecimento mental e se precisa de acompanhamento especializado.
O parlamentar protocolou um projeto de lei que institui um programa de saúde mental para os “adeptos” dos bebês reborns.