Temer diz que alta do IOF é ‘falta de projeto’ do governo Lula

Durante sua participação no Fórum Lide COP30, em Bonito (MS), nesta sexta-feira (30), o ex-presidente Michel Temer afirmou ao portal Poder360 que a recente polêmica envolvendo o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) revela uma ausência de diretrizes claras por parte da atual gestão federal.

“É a tal história de falta de projeto, né? No meu governo, foi um governo de 2 anos e meio, mas eu tinha um programa que era a Ponte Para o Futuro. Tudo o que fizemos estava na Ponte Para o Futuro. Por isso que eu acho que deu razoavelmente certo”, declarou.

A crítica veio após o recuo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que havia publicado um decreto ampliando a taxação sobre transferências internacionais voltadas a investimentos.

A medida, duramente criticada por setores empresariais e do mercado financeiro, foi parcialmente anulada poucas horas depois. Em resposta à controvérsia, o Congresso estipulou um prazo de 10 dias para que o governo proponha soluções alternativas. Internamente, há sugestões sendo debatidas, mas nenhuma obteve consenso até agora.

Temer também comentou o cenário político para as próximas eleições presidenciais. Segundo ele, o eleitorado está cansado dos embates entre extremos ideológicos e pode se interessar por uma opção mais equilibrada. “Eu não gosto muito desse centro, direita e esquerda, acho que não existe mais. O que o povo quer é uma certa moderação”, afirmou.

Com esse objetivo, o ex-presidente articula o chamado Movimento Brasil, que busca reunir governadores e lideranças em torno de uma proposta política de centro-direita. A intenção é apresentar um projeto alternativo às candidaturas já conhecidas e estimular a escolha com base em propostas concretas.

“O que o povo não quer mais é essa disputa, digamos, raivosa que existe no país hoje entre pessoas, entre corporações, entre instituições. O que o povo quer é moderação e equilíbrio. Um candidato que tenha credibilidade política e que seja capaz de pregar essa moderação, terá muita chance”, concluiu. E mais: Diretor do Banco Central dá detalhes sobre início do ‘Pix como garantia’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Poder360)

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Durante sua participação no Fórum Lide COP30, em Bonito (MS), nesta sexta-feira (30), o ex-presidente Michel Temer afirmou ao portal Poder360 que a recente polêmica envolvendo o aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) revela uma ausência de diretrizes claras por parte da atual gestão federal.

“É a tal história de falta de projeto, né? No meu governo, foi um governo de 2 anos e meio, mas eu tinha um programa que era a Ponte Para o Futuro. Tudo o que fizemos estava na Ponte Para o Futuro. Por isso que eu acho que deu razoavelmente certo”, declarou.

A crítica veio após o recuo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que havia publicado um decreto ampliando a taxação sobre transferências internacionais voltadas a investimentos.

A medida, duramente criticada por setores empresariais e do mercado financeiro, foi parcialmente anulada poucas horas depois. Em resposta à controvérsia, o Congresso estipulou um prazo de 10 dias para que o governo proponha soluções alternativas. Internamente, há sugestões sendo debatidas, mas nenhuma obteve consenso até agora.

Temer também comentou o cenário político para as próximas eleições presidenciais. Segundo ele, o eleitorado está cansado dos embates entre extremos ideológicos e pode se interessar por uma opção mais equilibrada. “Eu não gosto muito desse centro, direita e esquerda, acho que não existe mais. O que o povo quer é uma certa moderação”, afirmou.

Com esse objetivo, o ex-presidente articula o chamado Movimento Brasil, que busca reunir governadores e lideranças em torno de uma proposta política de centro-direita. A intenção é apresentar um projeto alternativo às candidaturas já conhecidas e estimular a escolha com base em propostas concretas.

“O que o povo não quer mais é essa disputa, digamos, raivosa que existe no país hoje entre pessoas, entre corporações, entre instituições. O que o povo quer é moderação e equilíbrio. Um candidato que tenha credibilidade política e que seja capaz de pregar essa moderação, terá muita chance”, concluiu. E mais: Diretor do Banco Central dá detalhes sobre início do ‘Pix como garantia’. Clique AQUI para ver. (Foto: EBC; Fonte: Poder360)

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