TRE diz que 12 pessoas ligadas ao crime organizado foram eleitas em São Paulo – Jovem Pan

Corte Eleitoral revelou que, ao todo, 70 candidatos com vínculos com atividades criminosas participaram do pleito

ANTONIO MACHADO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
RS – TRE/RS – POLÍTICA – Imagens do escritório do Tribunal Regional Eleitoral – TRE, em Caxias do Sul,
com uma urna eletrônica para que os eleitores se familiarizem com a sequência de
votação para prefeito e vereadores, que acontecerá em outubro de 2024, além de
adotarem as providências de regularização de sua situação eleitoral
ou o cadastramento inicial e demais informações sobre as eleições. Registradas em Caxias do Sul, RS, nesta segunda-feira (09). 09/08/2024

Órgãos de inteligência comunicaram ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que 12 indivíduos associados ao crime organizado foram eleitos nas últimas eleições municipais. Dentre eles, estão dez vereadores e dois prefeitos. A Corte Eleitoral revelou que, ao todo, 70 candidatos com vínculos com atividades criminosas participaram do pleito. Os nomes dos eleitos e as cidades onde foram escolhidos permanecem em sigilo, uma vez que a informação é considerada confidencial. O Ministério Público receberá os dados para investigar possíveis irregularidades. O coronel Pedro Luís de Souza Lopes, que comanda o centro de inteligência da Polícia Militar de São Paulo, destacou que a influência do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas eleições foi subestimada. Ele mencionou indícios de que o tráfico de drogas estaria financiando campanhas eleitorais, revelando a complexidade da situação. O PCC, que movimenta aproximadamente R$ 1 bilhão anualmente, tem como principal atividade o tráfico internacional de cocaína.

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Além disso, investigações conduzidas pela Polícia Civil apontaram que membros de organizações criminosas tentaram se infiltrar no processo eleitoral, apresentando candidatos. O suposto líder desse esquema político é João Gabriel de Mello Yamawaki, que é acusado de coordenar um extenso esquema de lavagem de dinheiro para a facção. A defesa de Yamawaki refutou as alegações, afirmando que as acusações carecem de fundamento. Essas revelações levantam preocupações sobre a integridade do processo eleitoral em São Paulo e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso das candidaturas. A relação entre crime organizado e política é um tema recorrente, e a situação atual evidencia a urgência de medidas para coibir a influência de facções criminosas nas esferas governamentais.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA



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Corte Eleitoral revelou que, ao todo, 70 candidatos com vínculos com atividades criminosas participaram do pleito

ANTONIO MACHADO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDOUrna eletrônica para que os eleitores se familiarizem com a sequência de votaçã
RS – TRE/RS – POLÍTICA – Imagens do escritório do Tribunal Regional Eleitoral – TRE, em Caxias do Sul,
com uma urna eletrônica para que os eleitores se familiarizem com a sequência de
votação para prefeito e vereadores, que acontecerá em outubro de 2024, além de
adotarem as providências de regularização de sua situação eleitoral
ou o cadastramento inicial e demais informações sobre as eleições. Registradas em Caxias do Sul, RS, nesta segunda-feira (09). 09/08/2024

Órgãos de inteligência comunicaram ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) que 12 indivíduos associados ao crime organizado foram eleitos nas últimas eleições municipais. Dentre eles, estão dez vereadores e dois prefeitos. A Corte Eleitoral revelou que, ao todo, 70 candidatos com vínculos com atividades criminosas participaram do pleito. Os nomes dos eleitos e as cidades onde foram escolhidos permanecem em sigilo, uma vez que a informação é considerada confidencial. O Ministério Público receberá os dados para investigar possíveis irregularidades. O coronel Pedro Luís de Souza Lopes, que comanda o centro de inteligência da Polícia Militar de São Paulo, destacou que a influência do Primeiro Comando da Capital (PCC) nas eleições foi subestimada. Ele mencionou indícios de que o tráfico de drogas estaria financiando campanhas eleitorais, revelando a complexidade da situação. O PCC, que movimenta aproximadamente R$ 1 bilhão anualmente, tem como principal atividade o tráfico internacional de cocaína.

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Além disso, investigações conduzidas pela Polícia Civil apontaram que membros de organizações criminosas tentaram se infiltrar no processo eleitoral, apresentando candidatos. O suposto líder desse esquema político é João Gabriel de Mello Yamawaki, que é acusado de coordenar um extenso esquema de lavagem de dinheiro para a facção. A defesa de Yamawaki refutou as alegações, afirmando que as acusações carecem de fundamento. Essas revelações levantam preocupações sobre a integridade do processo eleitoral em São Paulo e a necessidade de um monitoramento mais rigoroso das candidaturas. A relação entre crime organizado e política é um tema recorrente, e a situação atual evidencia a urgência de medidas para coibir a influência de facções criminosas nas esferas governamentais.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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