Candidato a prefeito de SP afirmou que poderia ir “correndo” ao hospital depois de levar cadeirada de Datena
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou que o vídeo gravado em ambulância a caminho do hospital depois de levar uma cadeirada do adversário José Luiz Datena (PSDB) foi para “fazer uma cena”. A agressão se deu durante o debate da TV Cultura em 15 de setembro.
A apoiadores, o ex-coach disse que “não precisava de ambulância” e que “queriam fazer uma cena”, em referência à sua equipe. Segundo o empresário, “dava para ir correndo para o hospital”. O vídeo da conversa foi obtido pela jornalista Raquel Landim, do Uol.
Depois da cadeirada, Marçal compartilhou diversos vídeos nas redes sociais sobre o episódio. Em um deles, aparece dentro da ambulância, deitado, com máscara de oxigênio e sirenes ao fundo.
O empresário também compartilhou fotos internado no hospital Sírio Libanês, com diversos aparelhos de monitoramento do seu quadro de saúde. O boletim médico informou que o ex-coach teve trauma no tórax e no punho “sem maiores complicações”.
Segundo documento obtido pela Folha de S. Paulo, no entanto, o legista que fez o exame de corpo de delito do ex-coach na 2ª feira (16.set) concluiu que Marçal sofreu lesão leve, sem fratura, depois da cadeirada.
Veja abaixo uma imagem de Marçal internado:
O candidato tem dito que a cadeirada foi “uma tentativa de homicídio”. Também comparou o caso aos atentado sofrido pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump (republicano), atingido por um tiro de raspão na orelha direita em julho deste ano, e à facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
A Polícia Civil abriu uma investigação contra Datena para apurar os crimes de lesão corporal e injúria ao adversário.
DATENA X MARÇAL
Antes da agressão, Marçal foi sorteado para fazer uma pergunta a Datena. Perguntou ao apresentador quando ele irá desistir da disputa. No 2º bloco, o clima entre os 2 candidatos já havia esquentado, quando Marçal acusou o jornalista de ter assediado sexualmente uma mulher.
Datena respondeu que a acusação a qual Marçal se referia foi arquivada pelo Ministério Público por falta de provas.
O ex-coach voltou a provocar o apresentador e perguntou novamente quando ele deixará a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
“O Brasil quer saber, São Paulo quer saber, que horas você vai parar, você não respondeu à pergunta. A gente quer saber, você é um arregão, você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, e falou que queira ter feito, você não é homem para isso”, disse Marçal.
Depois desse momento, Datena foi para cima de Marçal com uma cadeira.
Eis a íntegra do que disse Pablo Marçal:
“Eu não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena esse povo aí. Dava para eu ir correndo para o hospital. Dava. Não é insuportável. Só que aí está o segredo: cadeirada é o de menos do que a gente está sofrendo com esses caras. Eu tomava mais 10 dessas por semana se for o caso, mas não arrego. Para quem não é bobo e sabe ler [a situação], eu dava conta de segurar aquela cadeira. Dava conta de agredir aquele cara, dava conta de tudo. Mas eu fiz questão de levar para sentir mesmo, de verdade, para mostrar. Esse período não é período de proposta. Aprenda a jogar. Esse é o período de mostrar quem as pessoas são. Eu já mostrei a minha pior versão, agora vou mostrar a boa.”
Candidato a prefeito de SP afirmou que poderia ir “correndo” ao hospital depois de levar cadeirada de Datena
O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) afirmou que o vídeo gravado em ambulância a caminho do hospital depois de levar uma cadeirada do adversário José Luiz Datena (PSDB) foi para “fazer uma cena”. A agressão se deu durante o debate da TV Cultura em 15 de setembro.
A apoiadores, o ex-coach disse que “não precisava de ambulância” e que “queriam fazer uma cena”, em referência à sua equipe. Segundo o empresário, “dava para ir correndo para o hospital”. O vídeo da conversa foi obtido pela jornalista Raquel Landim, do Uol.
Depois da cadeirada, Marçal compartilhou diversos vídeos nas redes sociais sobre o episódio. Em um deles, aparece dentro da ambulância, deitado, com máscara de oxigênio e sirenes ao fundo.
O empresário também compartilhou fotos internado no hospital Sírio Libanês, com diversos aparelhos de monitoramento do seu quadro de saúde. O boletim médico informou que o ex-coach teve trauma no tórax e no punho “sem maiores complicações”.
Segundo documento obtido pela Folha de S. Paulo, no entanto, o legista que fez o exame de corpo de delito do ex-coach na 2ª feira (16.set) concluiu que Marçal sofreu lesão leve, sem fratura, depois da cadeirada.
Veja abaixo uma imagem de Marçal internado:
O candidato tem dito que a cadeirada foi “uma tentativa de homicídio”. Também comparou o caso aos atentado sofrido pelo ex-presidente dos EUA Donald Trump (republicano), atingido por um tiro de raspão na orelha direita em julho deste ano, e à facada contra o então candidato à presidência Jair Bolsonaro (PL) em 2018.
A Polícia Civil abriu uma investigação contra Datena para apurar os crimes de lesão corporal e injúria ao adversário.
DATENA X MARÇAL
Antes da agressão, Marçal foi sorteado para fazer uma pergunta a Datena. Perguntou ao apresentador quando ele irá desistir da disputa. No 2º bloco, o clima entre os 2 candidatos já havia esquentado, quando Marçal acusou o jornalista de ter assediado sexualmente uma mulher.
Datena respondeu que a acusação a qual Marçal se referia foi arquivada pelo Ministério Público por falta de provas.
O ex-coach voltou a provocar o apresentador e perguntou novamente quando ele deixará a disputa pela Prefeitura de São Paulo.
“O Brasil quer saber, São Paulo quer saber, que horas você vai parar, você não respondeu à pergunta. A gente quer saber, você é um arregão, você atravessou o debate esses dias para me dar um tapa, e falou que queira ter feito, você não é homem para isso”, disse Marçal.
Depois desse momento, Datena foi para cima de Marçal com uma cadeira.
Eis a íntegra do que disse Pablo Marçal:
“Eu não precisava daquela ambulância lá. Eles queriam fazer uma cena esse povo aí. Dava para eu ir correndo para o hospital. Dava. Não é insuportável. Só que aí está o segredo: cadeirada é o de menos do que a gente está sofrendo com esses caras. Eu tomava mais 10 dessas por semana se for o caso, mas não arrego. Para quem não é bobo e sabe ler [a situação], eu dava conta de segurar aquela cadeira. Dava conta de agredir aquele cara, dava conta de tudo. Mas eu fiz questão de levar para sentir mesmo, de verdade, para mostrar. Esse período não é período de proposta. Aprenda a jogar. Esse é o período de mostrar quem as pessoas são. Eu já mostrei a minha pior versão, agora vou mostrar a boa.”
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