Vídeo mostra briga que acabou em morte de advogado em Belo Horizonte

O advogado Marvio Blanco Ludolf, de 43 anos, morreu após levar duas facadas no peito durante briga na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte (MG), na madrugada de sábado (25/1). Ele era do Rio de Janeiro, estava na capital mineira para fazer o concurso da Polícia Civil de Minas Gerais e entrou na briga, segundo a polícia, para proteger uma mulher.

Marvio e um amigo retornavam de uma boate em um carro de aplicativo, quando ouviram gritos e perceberam que havia uma briga entre um homem e uma mulher na praça. Nesse momento, de acordo com a investigação, o advogado pediu ao motorista para parar o veículo, pois acreditou que a mulher estivesse sendo vítima de assalto.

Tratava-se, no entanto, de uma briga de casal com indícios de violência. O namorado puxava a bolsa da mulher, com o intuito de pegar o celular e a chave do carro. A cena chamou a atenção de outras pessoas que passavam pelo local e acabou em briga generalizada, com cerca de sete envolvidos, pelo menos.

Veja vídeo:

Entenda o caso:

  • Um advogado do Rio de Janeiro, de 43 anos, foi morto a facadas na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte.
  • Ele estava na capital mineira para participar do concurso da Polícia Civil de Minas Gerais, que ocorreu nesse domingo (26/1). Márvio Ludolf concorreria ao cargo de delegado.
  • Ao retornar de uma boate, ao lado de um amigo, na madrugada de sábado (25/1), ele percebeu que havia uma briga na praça e pediu ao motorista de aplicativo para parar o carro.
  • Marvio levou duas facadas no peito, após tentar proteger uma mulher durante a discussão e morreu no hospital.
  • O suspeito, preso em flagrante, é Miguel Freitas Teixeira, de 25 anos. Ele é estudante de engenharia mecânica na UFMG.

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Marvio Blanco Ludolf, advogado do Rio de Janeiro assassinado em Belo Horizonte

Reprodução

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Briga acaba em morte de advogado em Belo Horizonte (MG)

Reprodução

Suspeito teria confundido Marvio com agressor

Em determinado momento da briga, Marvio conseguiu segurar o homem que puxava a bolsa da mulher, mas acabou ferido no peito. Ele teria sido confundido por um dos outros envolvidos na discussão como sendo o agressor da vítima. O estudante de engenharia mecânica Miguel Freitas Teixeira, de 25 anos, deu duas facadas de canivete no peito do advogado.

O jovem universitário, estudante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi preso em flagrante nesse domingo (26/1), em frente ao prédio onde mora, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte. De maneira informal, ele confirmou aos policiais a autoria do crime, mas permaneceu em silêncio, durante o interrogatório, por orientação do advogado.

Marvio estava na cidade para concorrer a uma das vagas de delegado no concurso da PCMG. Ele chegou a ser socorrido com vida e foi levado ao hospital, mas não resistiu. A família retirou o corpo do Instituto Médico Legal (IML), no sábado. Pelas redes sociais, o pai do advogado expôs o que ouviu da delegada de Homicídios, responsável pelo caso:

“‘Sei que não traremos seu filho de volta, mas minha equipe ficou por conta de fazer justiça e acabamos de prender o autor. Do fundo do meu coração, não imagino a dor do senhor, mas hoje tudo que pude fazer para amenizar fizemos, e acabamos de prender o autor. [Ele] será autuado em flagrante. Espero que Deus conforte o coração de vocês. Seu filho quis fazer o bem e defender uma possível vítima, ele foi um herói’. Depoimento da delegada de homicídios de BH”, publicou o pai no Facebook. “Esse herói é meu filho”, finalizou ele.



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O advogado Marvio Blanco Ludolf, de 43 anos, morreu após levar duas facadas no peito durante briga na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte (MG), na madrugada de sábado (25/1). Ele era do Rio de Janeiro, estava na capital mineira para fazer o concurso da Polícia Civil de Minas Gerais e entrou na briga, segundo a polícia, para proteger uma mulher.

Marvio e um amigo retornavam de uma boate em um carro de aplicativo, quando ouviram gritos e perceberam que havia uma briga entre um homem e uma mulher na praça. Nesse momento, de acordo com a investigação, o advogado pediu ao motorista para parar o veículo, pois acreditou que a mulher estivesse sendo vítima de assalto.

Tratava-se, no entanto, de uma briga de casal com indícios de violência. O namorado puxava a bolsa da mulher, com o intuito de pegar o celular e a chave do carro. A cena chamou a atenção de outras pessoas que passavam pelo local e acabou em briga generalizada, com cerca de sete envolvidos, pelo menos.

Veja vídeo:

Entenda o caso:

  • Um advogado do Rio de Janeiro, de 43 anos, foi morto a facadas na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte.
  • Ele estava na capital mineira para participar do concurso da Polícia Civil de Minas Gerais, que ocorreu nesse domingo (26/1). Márvio Ludolf concorreria ao cargo de delegado.
  • Ao retornar de uma boate, ao lado de um amigo, na madrugada de sábado (25/1), ele percebeu que havia uma briga na praça e pediu ao motorista de aplicativo para parar o carro.
  • Marvio levou duas facadas no peito, após tentar proteger uma mulher durante a discussão e morreu no hospital.
  • O suspeito, preso em flagrante, é Miguel Freitas Teixeira, de 25 anos. Ele é estudante de engenharia mecânica na UFMG.

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Marvio Blanco Ludolf, advogado do Rio de Janeiro assassinado em Belo Horizonte

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Briga acaba em morte de advogado em Belo Horizonte (MG)

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Suspeito teria confundido Marvio com agressor

Em determinado momento da briga, Marvio conseguiu segurar o homem que puxava a bolsa da mulher, mas acabou ferido no peito. Ele teria sido confundido por um dos outros envolvidos na discussão como sendo o agressor da vítima. O estudante de engenharia mecânica Miguel Freitas Teixeira, de 25 anos, deu duas facadas de canivete no peito do advogado.

O jovem universitário, estudante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), foi preso em flagrante nesse domingo (26/1), em frente ao prédio onde mora, na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte. De maneira informal, ele confirmou aos policiais a autoria do crime, mas permaneceu em silêncio, durante o interrogatório, por orientação do advogado.

Marvio estava na cidade para concorrer a uma das vagas de delegado no concurso da PCMG. Ele chegou a ser socorrido com vida e foi levado ao hospital, mas não resistiu. A família retirou o corpo do Instituto Médico Legal (IML), no sábado. Pelas redes sociais, o pai do advogado expôs o que ouviu da delegada de Homicídios, responsável pelo caso:

“‘Sei que não traremos seu filho de volta, mas minha equipe ficou por conta de fazer justiça e acabamos de prender o autor. Do fundo do meu coração, não imagino a dor do senhor, mas hoje tudo que pude fazer para amenizar fizemos, e acabamos de prender o autor. [Ele] será autuado em flagrante. Espero que Deus conforte o coração de vocês. Seu filho quis fazer o bem e defender uma possível vítima, ele foi um herói’. Depoimento da delegada de homicídios de BH”, publicou o pai no Facebook. “Esse herói é meu filho”, finalizou ele.

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