A VoePass Linhas Aéreas comunicou nesta terça-feira (29/10) a decisão de encerrar voos para cinco destinos nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Desde agosto, quando ocorreu o acidente do voo 2283, que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 mortos, a empresa já suspendeu 13 rotas.
A nova malha aérea divulgada pela companhia contempla 16 destinos prioritários até janeiro de 2025.
Destinos encerrados:
- Caxias do Sul (RS)
- Santo Ângelo (RS)
- Uruguaiana (RS)
- Maringá (PR)
- Rio de Janeiro (RJ) – Aeroporto Santos Dumont
Nova malha aérea:
- Carauari (AM)
- Fernando de Noronha (PE)
- Florianópolis (SC)
- Guarulhos (SP)
- Ipatinga (MG)
- Joinville (SC)
- Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
- Manaus (AM)
- Pelotas (RS)
- Porto Urucu (AM)
- Presidente Prudente (SP)
- Recife (PE)
- Ribeirão Preto (SP)
- Rio de Janeiro – Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
- Santa Maria (RS)
- São Paulo – Aeroporto de Congonhas (SP)
Para os passageiros que compraram passagens nos trechos agora cancelados, a Voepass informou que seguirá a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece direitos e procedimentos de reembolso e reacomodação.
Mudança na diretoria e demissões na VoePass
A VoePass Linhas Aéreas informou, em setembro, uma série de mudanças no comando e na diretoria da empresa, com a demissão dos responsáveis pela manutenção, segurança operacional e operações.
O atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assumiu a liderança executiva e a gestão direta das operações, mantendo o cargo de presidente e acumulando funções. Felício, que é piloto há mais de 30 anos, é o comandante mais antigo da empresa e está na presidência da companhia desde 2004.
O CEO, Eduardo Busch, passou a liderar a frente de questões jurídicas da Voepass.
Eric Cônsoli, que estava à frente da chefia de Manutenção, David Faria, da Diretoria de Segurança Operacional, e Marcel Moura, da Diretoria de Operações, deixaram a companhia. “A Voepass reconhece e agradece as importantes contribuições que os executivos desempenharam na trajetória da empresa”, detalhou a nota.
Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, há 13 anos na VoePass, e o comandante Raphael Limongi assumem, respectivamente, os cargos deixados nas diretorias de Manutenção, de Segurança Operacional e de Operações.
O acidente
Em 9 de agosto, um avião do modelo ATR-72, da companhia VoePass, antiga Passaredo, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e matou todas as 62 pessoas a bordo, sendo quatro tripulantes e 58 passageiros.
A aeronave partiu, em 9 de agosto, de Cascavel (PR), às 11h46 e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com pouso previsto às 13h40, mas perdeu sustentação em voo e colidiu com o solo às 13h22.
Segundo a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, todas as 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior do estado, morreram de politraumatismo quando a aeronave despencou de uma altura de cerca de 4 mil metros e atingiu o solo.
A empresa afirma que a aeronave decolou do Paraná com todas as condições operacionais para cumprir a programação, informação confirmada pelo Cenipa no dia da divulgação do relatório preliminar.
Segundo o órgão, a última revisão da aeronave ocorreu em 24 de junho de 2023. No dia do acidente, foi realizado um “check diário”, que constatou que a aeronave estava apta para voar, conforme normas previstas.
A VoePass Linhas Aéreas comunicou nesta terça-feira (29/10) a decisão de encerrar voos para cinco destinos nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná e Rio de Janeiro.
Desde agosto, quando ocorreu o acidente do voo 2283, que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 mortos, a empresa já suspendeu 13 rotas.
A nova malha aérea divulgada pela companhia contempla 16 destinos prioritários até janeiro de 2025.
Destinos encerrados:
- Caxias do Sul (RS)
- Santo Ângelo (RS)
- Uruguaiana (RS)
- Maringá (PR)
- Rio de Janeiro (RJ) – Aeroporto Santos Dumont
Nova malha aérea:
- Carauari (AM)
- Fernando de Noronha (PE)
- Florianópolis (SC)
- Guarulhos (SP)
- Ipatinga (MG)
- Joinville (SC)
- Juiz de Fora – Zona da Mata (MG)
- Manaus (AM)
- Pelotas (RS)
- Porto Urucu (AM)
- Presidente Prudente (SP)
- Recife (PE)
- Ribeirão Preto (SP)
- Rio de Janeiro – Aeroporto Internacional de Galeão (RJ)
- Santa Maria (RS)
- São Paulo – Aeroporto de Congonhas (SP)
Para os passageiros que compraram passagens nos trechos agora cancelados, a Voepass informou que seguirá a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que estabelece direitos e procedimentos de reembolso e reacomodação.
Mudança na diretoria e demissões na VoePass
A VoePass Linhas Aéreas informou, em setembro, uma série de mudanças no comando e na diretoria da empresa, com a demissão dos responsáveis pela manutenção, segurança operacional e operações.
O atual presidente e cofundador, José Luiz Felício Filho, assumiu a liderança executiva e a gestão direta das operações, mantendo o cargo de presidente e acumulando funções. Felício, que é piloto há mais de 30 anos, é o comandante mais antigo da empresa e está na presidência da companhia desde 2004.
O CEO, Eduardo Busch, passou a liderar a frente de questões jurídicas da Voepass.
Eric Cônsoli, que estava à frente da chefia de Manutenção, David Faria, da Diretoria de Segurança Operacional, e Marcel Moura, da Diretoria de Operações, deixaram a companhia. “A Voepass reconhece e agradece as importantes contribuições que os executivos desempenharam na trajetória da empresa”, detalhou a nota.
Carlos Alberto Costa, o comandante Diego Hangai, há 13 anos na VoePass, e o comandante Raphael Limongi assumem, respectivamente, os cargos deixados nas diretorias de Manutenção, de Segurança Operacional e de Operações.
O acidente
Em 9 de agosto, um avião do modelo ATR-72, da companhia VoePass, antiga Passaredo, caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, e matou todas as 62 pessoas a bordo, sendo quatro tripulantes e 58 passageiros.
A aeronave partiu, em 9 de agosto, de Cascavel (PR), às 11h46 e tinha como destino o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com pouso previsto às 13h40, mas perdeu sustentação em voo e colidiu com o solo às 13h22.
Segundo a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, todas as 62 vítimas da queda do avião em Vinhedo, no interior do estado, morreram de politraumatismo quando a aeronave despencou de uma altura de cerca de 4 mil metros e atingiu o solo.
A empresa afirma que a aeronave decolou do Paraná com todas as condições operacionais para cumprir a programação, informação confirmada pelo Cenipa no dia da divulgação do relatório preliminar.
Segundo o órgão, a última revisão da aeronave ocorreu em 24 de junho de 2023. No dia do acidente, foi realizado um “check diário”, que constatou que a aeronave estava apta para voar, conforme normas previstas.
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