Senado aprova decreto que reconhece o estado de calamidade no Rio Grande do Sul

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira, 7, o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A proposta foi encaminhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e já passou por aprovação na Câmara dos Deputados.

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“Nós iremos promulgar hoje o decreto”, afirmou o presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “É um primeiro passo muito importante de ajuda ao Rio Grande do Sul. Passa a ser uma tônica de absoluta prioridade no Congresso Nacional ajudar o Rio Grande do Sul.”

A aprovação da medida irá possibilitar que o Legislativo consiga encaminhar verbas às regiões alagadas sem precisar cumprir regras fiscais. Com a promulgação garantida ainda para a noite desta terça-feira, a medida já começa a valer. 

Leia também: “Rio Grande do Sul inicia operação de hospitais de campanha”

“Essa tragédia no Rio Grande do Sul é sem precedentes e é muito impactante, que vai precisar de uma união nacional”, acrescentou o presidente Rodrigo Pacheco em conversa com jornalistas. 

Liberação de emendas

Mais cedo o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, anunciou que os parlamentares do Rio Grande do Sul poderão remanejar suas emendas para doações ao Estado. O montante de R$ 448 milhões poderá ser destinado aos municípios afetados pelos temporais. 

“A SRI também conversa com o Ministério do Planejamento”, disse o ministro nesta terça-feira, 7. “Nós vamos abrir uma janela ainda neste mês para que os parlamentares possam reorientar as suas emendas.”

Drone mostra equipes de resgate dirigindo um barco, numa rua inundada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul | Diego Vara/Reuters
Número de mortes pelas enchentes no Rio Grande do Sul já chega a 95 | Diego Vara/Reuters

Segundo o ministro, será aberta uma “janela” de remanejamento de emendas dos parlamentares. Os valores poderão ser indicados para a “Defesa Civil, fundo a fundo da saúde e fundo a fundo da assistência social.”

Padilha explicou que a bancada gaúcha ficará responsável por destinar ou não as verbas para os municípios afetados. Declarou ainda que “a expectativa é sempre a maior possível. Acho que tem uma sensibilidade muito grande dos parlamentares de outros Estados.”

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Porto Alegre ficou inundada depois de fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/Fepam



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O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira, 7, o projeto de decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul. A proposta foi encaminhada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e já passou por aprovação na Câmara dos Deputados.

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“Nós iremos promulgar hoje o decreto”, afirmou o presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). “É um primeiro passo muito importante de ajuda ao Rio Grande do Sul. Passa a ser uma tônica de absoluta prioridade no Congresso Nacional ajudar o Rio Grande do Sul.”

A aprovação da medida irá possibilitar que o Legislativo consiga encaminhar verbas às regiões alagadas sem precisar cumprir regras fiscais. Com a promulgação garantida ainda para a noite desta terça-feira, a medida já começa a valer. 

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“Essa tragédia no Rio Grande do Sul é sem precedentes e é muito impactante, que vai precisar de uma união nacional”, acrescentou o presidente Rodrigo Pacheco em conversa com jornalistas. 

Liberação de emendas

Mais cedo o ministro da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Alexandre Padilha, anunciou que os parlamentares do Rio Grande do Sul poderão remanejar suas emendas para doações ao Estado. O montante de R$ 448 milhões poderá ser destinado aos municípios afetados pelos temporais. 

“A SRI também conversa com o Ministério do Planejamento”, disse o ministro nesta terça-feira, 7. “Nós vamos abrir uma janela ainda neste mês para que os parlamentares possam reorientar as suas emendas.”

Drone mostra equipes de resgate dirigindo um barco, numa rua inundada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul | Diego Vara/ReutersDrone mostra equipes de resgate dirigindo um barco, numa rua inundada em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul | Diego Vara/Reuters
Número de mortes pelas enchentes no Rio Grande do Sul já chega a 95 | Diego Vara/Reuters

Segundo o ministro, será aberta uma “janela” de remanejamento de emendas dos parlamentares. Os valores poderão ser indicados para a “Defesa Civil, fundo a fundo da saúde e fundo a fundo da assistência social.”

Padilha explicou que a bancada gaúcha ficará responsável por destinar ou não as verbas para os municípios afetados. Declarou ainda que “a expectativa é sempre a maior possível. Acho que tem uma sensibilidade muito grande dos parlamentares de outros Estados.”

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Porto Alegre ficou inundada depois de fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul | Foto: Divulgação/Fepam

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